Se Hamlet vivesse nos tempo atuais, nunca precisaria ficar indeciso entre matar seu padrasto, casar ou comprar uma bicicleta. Hoje em dia, quando há algo de podre no Reino da Dinamarca, a melhor maneira de conseguir provas concludentes de ação inimiga é chamando o Politiets Efterretningstjeneste, o PET. O Serviço de Inteligência e Segurança da Dinamarca tem funções muito similares ao MI5 inglês cuidando das ameaças domésticas ou ações estrangeiras no território da Pequena Sereia.
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Uma das funções mais interessantes do PET é servir de guarda-costas 24x7 para a Família Real Dinamarquesa e algumas figuras infames como o cartunista Kurt Westergaard - aquele do desenho de Maomé com uma bomba no turbante. Desde o incidente, Westergaarrd tem vivido com um alvo nas costas. Sorte do Danilo Gentili que no Brasil isso não acontece.
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Se o PET não é conhecido do público em geral, a situação pode mudar agora com o mais novo escândalo de espionagem americano que foi flagrado espionando centenas de cidadãos nórdicos, Dinamarqueses incluídos, de forma ilegal através de suas embaixadas. A CIA, como de costume, fazendo mais e maia amigos lá fora. As denúncias vem depois que Islândia (longe pra caramba) acusa a embaixada dos EUA em Reykjavik de fazer o mesmo. Até que faz sentido, se eu fosse jihadista me esconderia por lá.
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