quarta-feira, 13 de outubro de 2010

As Guerras Podiam Ser Decididas no Tapetão?



:: Como a Guerra do Vietnam já ensinava há 50 anos atrás, não se pode parar bombardeios com inspiradoras passeatas pacifistas. Mas a Intelligent Integration Systems, uma empresa americana de mapeamento pode conseguir parar os bombardeios no Paquistão (e já no Yemen) com apenas um emocionado apelo:

- Cadê Meu Dinheiro?

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Um Drone (ou tipo de Veículo Aéreo Não-Tripulado) é o sonho molhado de todo soldado que jogou Flight Simulator demais quando garoto. Uma máquina silenciosa feita para voar longas distãncias, projetada para busca e salvamento, pilotada por um joystick de dentro de uma base aliada mas que o governo americano (e outros) resolveram adicionar mais um elemento que, normalmente, é um carregamento de mísseis AGM-114 Helfire.



Já utilizado desde o início da Guerra do Iraque, seu uso aumentou com o conflito no Afeganistão, escalonou para o Paquistão e já está em fase inicial no Oriente Médio como o principal recurso de guerra norte-americano. Ao custo de 4 milhões de dólares por unidade, Drones "Predator" e "Reaper" tem sido utilizados pela CIA para exterminar qualquer insurgência proto-terrorista pelso lados da Ásia Menor destruindo tudo num raio de 500m, o que causa alguns danos colaterais - tais como mulheres, crianças e até aliados.

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Se o cheiro de carne queimada não é o suficiente para a CIA pegar mais leve nos ataques de Drones, nada como o bom e velho vil metal para resolver a situação. A IIS está processando uma empresa concorrente que é licitada do governo pelo software de alvo e disparo que os drones usam. Assim como o Windows no seu laptop, esse programa também precisa de licenças para ser instalado em cada dispositivo e a versão utilizada em máquinas em atividade ainda está na versão Beta (por assim dizer), não funcionam apropriadamente.

Sendo assim, dependendo da decisão da suprema corte, o uso dos drones pode ser paralisado até que esta pendenga judicial se resolva, o que fará com que as bombas no Paquistão parem de cair por algum tempo. Ou, ao menos, até o Congresso conseguir uma brecha na Lei que envolva "segurança nacional" tipo o Patrioct Act.


Um comentário:

  1. Existe uma controvérsia sobre essa terminologia. Ainda hj, oficiais da USAF e da FAB se recusam a chamar esse tipo de aeronave de "drone". "Drone" (parece q a palavra designa um tipo de formiga voadora, pois essas coisas eram pintadas de vermelho-vivo) costuma, segundo eles, a ser uma aeronave de capacidades altamente limitadas, cuja decolagem depende de meios externos (uma espécie de catapulta), com controle remoto parcial (por exemplo, não consegue fazer curvas pronunciadas) e cuja principal função é servir de alvo de exercício. O tipo de aeronave comentada por vc é chamada de UAV, ou VANT, segundo a terminologia daqui. O EB dispunha, nos anos 1960-70, de um esquadrão de drones que eram usados para treinar a ertilharia AAe existente. Lembro de ter visto um deles numa evento do EB realizado no Pavilhão de S. Cristóvão, no início dos anos 1970, e me chamou atenção a cor - abóbora. Não consegui nenhuma outra informação. Vou continuar tentnado.

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