sexta-feira, 10 de setembro de 2010

:: Dois Pesos, Duas Medidas?



:: Se a quebra de sigilo da filha do José Serra, Verônica, foi chamada de ultrajante que tal a espionagem feita pelo assessor de Yeda Crusius (PSDB/RS) no Sistema de Consultas Integradas da Segurança Pública pela qual ele foi preso semana passada?

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Em uma operação de contrtainteligência tupiniquim, o Sargento Cesar Rodrigues de Carvalho acessou com uma senha especial dados sobre investigações acerca de si mesmo, a Governadora e adversários políticos como Tarso Genro, candidato a Governador. Carvalho já é investigado por supostas extorsões às quadrilhas de caça-níqueis em Porto Alegre. Como se vê, gente idônea.

Segundo reportagem discretíssima do Estadão, os alvos principais foram "quatro delegados de polícia e quatro oficiais da Brigada Militar, cinco advogados, quatro jornalistas, empresários e assessores do governo do Rio Grande do Sul". O acusado afirma que apenas cumpria ordens de cima.

O PT espiona de lá, o PSDB espiona de cá.
Até aí, ok. Não existem inocentes na política.

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Mas uma pergunta fica para a imaginação do leitor responder - por que fotos de crianças dos alvos fizeram parte da investigação do Sargento? Certamente nada tem a ver com ameaças particulares às famílias dos inimigos políticos.

Provavelmente ele é apenas, sei lá, pedófilo.

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