quarta-feira, 29 de setembro de 2010

:: [ RUBICON ] - Introdução à Série



:: Nos anos 70, antes de personagens máquinas-de-matar como Salt ou Jason Bourne invadirem as telas, o gênero da espionagem era predominado por um estilo mais lento de narrativa, mais real e, ao mesmo tempo, muito mais ambicioso. Intrigas cujo estopim era sutil, pistas invisíveis a olhos que não estão prestando atenção.

Em 2010, o canal AMC traz o drama Rubicon, uma série de espionagem bem diferente de qualquer outra, que não mostra o ponto de vista nem dos operativos de campo e nem do governo mas, sim, dos agentes intermediários - os Analistas de Inteligência.

A história segue a vida de Will Travers, analista prodígio da API (American Policy Institute), entidade que colhe informação fornecida pela CIA e serviços secretos aliados e com base nesses dados indica a melhor rota de ação para o governo americano.

Travers teve sua mulher e filha mortas no 11 de Setembro e desde então sua vida tem sido disfuncional encontrando alento apenas no trabalho para API. Até que um dia Travers tropeça num código nas palavras cruzadas dos principais jornais do mundo. Seu chefe (e sogro) David Hadas descredita o achado mas, em segredo, revela ao seus superiores sem envolver o nome de Will. Pouco tempo depois, Hadas supostamente morre em um acidente de trem e Travers se vê forçado a tomar seu lugar como líder do time. Will tenta deixar para trás mais esta perda quando percebe, por uma pista que ninguém iria suspeitar, que Hadas pode ter sido assassinado. Apesar da falta de atenção que todos parecem prestar aos acontecimentos, Travers começa a partir daí a desfiar um novelo de intrigas e mentiras que podem esconder uma imensa conspiração de controle mundial.

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Mas apesar do clima de suspense, Rubicon exige certa paciência e tolerância para ser assistida. Se você não gosta do tema pode ter a impressão de que 3 ou 4 capítulos passam, tramas paralelas se desenvolvem mas NADA ACONTECE. Assistir Rubicon não é apenas entretenimento mas também um gosto adquirido. O expectador tem que entrar no clima. Aliás, você tem que tomar cuidado para não acabar vendo coisas demais.

Como, por exemplo, no detalhe que pode ser ou não importante dos nomes dos personagens ao redor - Katherine RHUMOR, Grant TEST, Tanya MACGAFFIN, Kale INGRAM, etc. Eu mesmo ainda não tenho certeza da relevância. A primeira temporada parece ter apenas 13 episódios e eu não sei porque não consigo deixar ver. Espero sinceramente que niguém mais fique tão viciado no clima claustrofóbico de Rubicon como eu.

3 comentários:

  1. Lamento, mas eu já estou viciado.
    Assisti o ep 10 na segunda.
    Ótimo post. Ótima descrição.

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  2. Embora não me ligue mto em séries de espionagem (nem mto nem pouco - eu as assisto, mas prefiro os documentários tipo "Ventos da Guerra", "Corações e mentes" e "A batalha de Argel"), usarei esse espaço pra perguntar - devo substituir o blog "James Bond" por este aqui? Por sinal, eu o li todo, outro dia, qdo estava em um hotel numa cidade canadense fria bacarai (?) (e nem é inverso, catso). Está melhor q o outro - os tema subiram bacarai (??) em qualidade e a redação está 10X10. Vou ficar assiduo.

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  3. :: Pois é, Bitt... abandonei minha covert id até arranjar outra. Por enquanto, respondo por aqui!

    --xx--

    Que bom que aprovou.
    É feito para me divertir e entreter
    exatamente aos interessados no assunto.

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