:: No estrangeiro, 3 casos envolvendo a comunidade de inteligência sacodem os noticiários. A intriga internacional não esteve tão na moda desde a guerra fria.
:: Nos EUA, de uma tacada só, 10 espiões russos incluindo a nova celebridade Anna Chapman, foram trocados em Viena pelos seus equivalentes numa resolução pacífica.
:: Na Inglaterra, um operativo do GCHQ (agência de vigilância) emprestado ao MI-6, foi encontrado morto, dentro de um saco de lixo, enfiado na banheira de casa que fica a poucos metros de Vauxhall Cross, o base do SIS. Escândalo na terra de Sua Majestade.
:: Quase ao mesmo tempo, o segundo em comando da GRU - uma subdivisão do serviço secreto russo - "morreu afogado" nas fronteiras entre a Turquia e a Síria. Não estamos falando de operativos peões e sim de um General Russo que co-lidera uma das mais inventivas forças de inteligência mundiais.
:: Enquanto isso, na terra brasilis, nosso maior vexame é a descoberta de quebra de sigilo da Receita Federal de aproximadamente 140 pessoas, quase todas elas ligadas à oposição do governo e ao candidato provavelmente derrotado por antecipação - incluindo sua filha - num caso mal contado, que vai ficar obscuro ainda por muito tempo e que envolve somente pessoas de movimentação financeira milionária (como a celebridade televisiva Ana Maria Braga).
:; Ou seja, ninguém realmente liga. Mesmo com os tratados nucleares do Brasil com o Irã e a minha certeza de que o país quer a bomba atômica, ainda falta muito para termos casos de espionagem e assassinato do nível de Primeiro Mundo.
:: Nos EUA, de uma tacada só, 10 espiões russos incluindo a nova celebridade Anna Chapman, foram trocados em Viena pelos seus equivalentes numa resolução pacífica.
:: Na Inglaterra, um operativo do GCHQ (agência de vigilância) emprestado ao MI-6, foi encontrado morto, dentro de um saco de lixo, enfiado na banheira de casa que fica a poucos metros de Vauxhall Cross, o base do SIS. Escândalo na terra de Sua Majestade.
:: Quase ao mesmo tempo, o segundo em comando da GRU - uma subdivisão do serviço secreto russo - "morreu afogado" nas fronteiras entre a Turquia e a Síria. Não estamos falando de operativos peões e sim de um General Russo que co-lidera uma das mais inventivas forças de inteligência mundiais.
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:: Enquanto isso, na terra brasilis, nosso maior vexame é a descoberta de quebra de sigilo da Receita Federal de aproximadamente 140 pessoas, quase todas elas ligadas à oposição do governo e ao candidato provavelmente derrotado por antecipação - incluindo sua filha - num caso mal contado, que vai ficar obscuro ainda por muito tempo e que envolve somente pessoas de movimentação financeira milionária (como a celebridade televisiva Ana Maria Braga).
:; Ou seja, ninguém realmente liga. Mesmo com os tratados nucleares do Brasil com o Irã e a minha certeza de que o país quer a bomba atômica, ainda falta muito para termos casos de espionagem e assassinato do nível de Primeiro Mundo.
James,
ResponderExcluirAcho que o problema é conceitual. Aqui no Brasil 99% das ações são para proveito próprio ou de um seleto grupo. O foco é sempre dinheiro ou poder - sem falar em voto.
Repare que o Primeiro Mundo parece sempre lidar com problemas maiores, como uma possível guerra nuclear ou a extinção do petróleo, et cetera. Dinheiro e poder são parte do jogo.
Além disso, eles tiveram que se especializar por anos a fio - o que é soberano está sempre no centro do alvo. O Brasil precisa comer muita merda ainda.
Abraço